A Secretaria da Segurança Pública, por meio da Escola Superior de Polícia (Espol) e a Gerência de Valorização do Policial Civil, realiza nesta terça-feira, 25, um workshop sobre saúde mental, no auditório da Delegacia-Geral, em Palmas.

O evento propõe fornecer ferramentas e conhecimentos para que os gestores possam identificar e apoiar colegas que necessitam de ajuda, promovendo um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

O secretário da Segurança Pública, Wlademir Mota Oliveira, reforçou a importância da necessidade de um ambiente de trabalho que valorize o bem-estar dos profissionais. “Com este workshop, buscamos reconhecer e tratar as questões de saúde mental no cotidiano dos nossos profissionais, para que possamos construir uma segurança pública com mais saúde”, declarou.

Milene Mendonça de Souza Magalhães, diretora de perícia criminal do Instituto de Criminalística de Palmas, participou do evento e destacou os desafios enfrentados diariamente pelos profissionais da Segurança Pública. Ela apontou a importância de reconhecer a necessidade de suporte para os profissionais da área.

“É sempre importante lembrar que a nossa profissão nos coloca diariamente à prova e em situações de estresse. Esse estresse decorre tanto das exigências do próprio ofício, quanto da necessidade de lidar com pessoas e também com cenas de crimes violentos que envolvem crianças, mulheres e idosos. Essas situações são extremamente impactantes, e, como seres humanos, não podemos agir de maneira mecânica ou como máquinas. Não há como não se envolver emocionalmente, mas como profissionais, temos que tentar manter o foco”, afirmou Milene.

A psicóloga Leni Barbosa, gerente de valorização do Policial Civil, destacou que a  saúde mental é crucial para o bem-estar integral do corpo e da atuação profissional. “Se não estivermos bem mentalmente, nosso corpo responderá negativamente, prejudicando nossa saúde geral. Nosso principal objetivo aqui hoje, é aprender mais sobre como lidar com esses desafios diários e compartilhar esse conhecimento com nossos colegas. Precisamos desenvolver esse olhar mais atento para aqueles que necessitam de ajuda e orientá-los da melhor maneira possível para sair desse ciclo prejudicial”, finalizou.

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