O Ministério Público do Tocantins (MPTO) ofereceu, na sexta-feira, 25, denúncia contra quatro pessoas pelo homicídio do policial civil Jean Carlos Teixeira da Fonseca, ocorrido em 11 de março, em uma boate de Gurupi.
Um dos denunciados reside na Bahia, dois no Goiás e um em Gurupi, sendo o último policial militar da Força Tática. Conforme a denúncia, os quatro costumavam agir como um bando armado, extorquindo pequenos agricultores do Estado e ameaçando moradores de Gurupi.
É relatado pelo Ministério Público que, no dia do homicídio, o grupo chegou à boate por volta de 2h30. Cerca de meia hora depois, eles tiveram uma discussão breve e banal com Jean Carlos, o que motivou o crime. Com armas que portavam de forma ilegal, os denunciados dispararam contra a cabeça da vítima. Depois, ainda subtraíram a arma do policial civil morto.
O bando foi preso quando estava em fuga para a Bahia, momento em que trasportavam várias armas.
Eles foram denunciados pelo MPTO por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e pela causa de perigo comum, já que os tiros colocaram em risco a vida das várias pessoas presentes no local. Também foram denunciados pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo, furto e associação criminosa.
A somatória das penas pelos quatro crimes pode ultrapassar 40 anos de reclusão.
Foram denunciados Diego Dourado Silva, Cleuzio Dourado Silva, Cristiano Sousa Silva e Rafael Menez Dutra.
A denúncia do Ministério Público é fundamentada em vídeo, em depoimentos e na confissão de um dos denunciados.
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