A autonomia universitária e a democracia na escolha de representantes estão em debate na Universidade de Gurupi – UnirG. A preocupação se intensificou após a proposta ser incluída de última hora na pauta da sessão da Câmara Municipal, uma medida que já havia sido retirada de pauta em sessões anteriores devido à manifestação contrária de professores e servidores da Instituição.

A legislação em questão estabelece regras para a eleição do reitor, algo considerado inconstitucional por muitos, já que tradicionalmente as universidades têm autonomia para definir suas próprias normas eleitorais.

Além disso, a nova lei propõe que a comunidade universitária eleja três candidatos, cabendo à prefeita a escolha final do reitor. Essa medida é vista como uma interferência externa que pode desconsiderar a vontade da maioria, privilegiando a decisão unilateral do poder executivo.

Diante disso, surgem questionamentos sobre os princípios democráticos e a liberdade das instituições de ensino superior em escolher seus próprios dirigentes.

Apenas os vereadores André Caixeta (PSB) e Rodrigo Maciel (PSD) foram contra a proposta, enquanto os estudantes, docentes e servidores reivindicam o direito de ter voz ativa na seleção de seus representantes, buscando preservar a autonomia universitária e garantir um processo eleitoral justo e legítimo.

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