A ação conta com aulas teóricas e práticas sobre a biologia, ecologia, habitat e alimentação dos barbeiros

Para proporcionar aos profissionais municipais mais conhecimento relacionado à identificação, biologia e ecologia dos triatomíneos, conhecidos popularmente como barbeiros, transmissores da doença de Chagas, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realiza de 03 de 07, a ‘Capacitação em Taxonomia e Infecção Natural de Triatomíneos do Estado do Tocantins’. O evento coordenado pelo Laboratório Estadual de Entomologia acontece no anexo I da e visa o controle da doença.

A capacitação conta com a participação de técnicos laboratoristas dos municípios de Abreulândia, Cachoeirinha, Natividade, Peixe, São Sebastião do Tocantins, São Valério e Santa Terezinha do Tocantins das regiões da saúde Amor Perfeito, Bico do Papagaio, Cantão e Ilha do Bananal.

A ação conta com aulas teóricas e práticas sobre a biologia, ecologia, habitat e alimentação dos barbeiros, além do desenvolvimento dos insetos. Além disso, os participantes são contextualizados das espécies que são encontradas no Estado e como elas estão distribuídas no meio ambiente. Na parte prática os alunos terão a oportunidade de identificar as principais espécies de barbeiros por meio de exemplares e kits sobre os vetores e realizar a análise sobre a infectividade dessas espécies.

O gerente do Laboratório de Entomologia da SES-TO, Rogério Rios, explicou que o barbeiro está presente em todo o Estado, principalmente na região do Bico do Papagaio e região Sudeste. “Nós temos espécies que habitam palmeiras, galinheiros e tocas de animais. Nas palmeiras, por exemplo, como bacaba, açaí, buriti, existem casos de barbeiros infectados, por isso o cuidado na administração desse tipo de alimento deve ser redobrado. Eles devem ser muito bem lavados, pois podem abrigar fezes do inseto ou o próprio barbeiro”.

 “Existem duas formas de contaminação, a oral, quando há ingestão de fezes ou do inseto contaminado, e a vetorial, quando ocorre à picada os barbeiros, eles defecam e as fezes entram pelo local da picada na corrente sanguínea”, acrescentou o gerente.

Para a laboratorista do município de Peixe, Odalia Ribeiro de Macedo, “este curso é muito importante para manter a vigilância de nosso município capacitada para combater a doença de chagas em nosso município e assim proteger a nossa população”.

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