O Ministério Público do Tocantins (MPTO) deu início a uma investigação para apurar a suspeita de nepotismo na administração pública de Gurupi. A denúncia, originada de uma fonte anônima, levantou questionamentos sobre as nomeações feitas pela prefeita Josi Nunes, do partido União Brasil.

Conforme descrito na portaria do inquérito, foram identificados casos de familiares de autoridades políticas nomeados em cargos na estrutura municipal. Entre os citados estão dois sobrinhos do vereador Cézar da Farmácia, a esposa do presidente da Fundação Universidade de Gurupi (UnirG), que assumiu um cargo na Câmara Municipal, uma irmã da filha da prefeita, e o esposo da Secretária de Cultura, que estaria ocupando uma posição dentro da mesma pasta.

O MPTO ressalta que o nepotismo viola os princípios da administração pública e pode configurar ato de improbidade administrativa.

Como parte das medidas adotadas, o Ministério Público solicitou informações à Câmara de Vereadores, à Universidade de Gurupi e à Prefeitura da cidade. Essas entidades terão um prazo de 15 dias para responder se os indivíduos mencionados estão de fato ocupando cargos públicos.

Se confirmado, os órgãos deverão fornecer detalhes sobre os cargos ocupados, apresentar cópias dos atos de nomeação ou contratos temporários, indicar os requisitos legais para ocupação desses cargos, além de disponibilizar os currículos dos envolvidos, para avaliação de sua capacidade técnica para as funções desempenhadas.

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